receita.

Eu fico impressionado como o amor se conecta de uma maneira singular com a musica.Seja a desilusao amorosa que vira musica sertaneja; o amor as origens que toma os contornos de um rap e até o amor das famosas " marias paletas " que tem o seu crush por músicos.

Meu primeiro amor estava comigo quando comprei o meu primeiro instrumento, engracado, né? Ela aguentou as ausências por causa dos ensaios, os fds sem poder me verpor causa de algum show pontual, enfim, compreendia esse novo caminho que eu comecei a tracar. Se o amor acabou ou nao, eu nao sei. Mas o meu " tamborzinho " continua aqui, no sofa do meu quarto, resistindo a tapas, som abertos, ponta dos dedos e som fechado.

Podemos ligar a musica e amor em um outro nível, o sexo. Inclusive, existem bandas que se dedicam hoje a fazer o " fuck music " ( acho que o nome já diz tudo ). Faca sexo, faca amor, faca menage ou até um selvagem no tronco do ipê ( descance em paz José de Alencar )... Com música, fica bem melhor.

Seja você cafajeste, seja você um desastre musical... Renda-se: ao amor e a musica. E pra ser feliz de fato, una as duas, em uma proporcao aurea, regada a cerveja.


O dono do '' tamborzinho ''

Família.

Estudo violino a mais ou menos 3 anos...
Meu repertório sempre foi estritamente erudito, tirando as músicas que aprendi da tv.. haha Mas hoje quero falar mais sobre a nossa realidade.
Há algum tempo, tive a oportunidade de acompanhar de perto a vida de um músico popular. Não é nada fácil, e um tanto quanto cansativa, shows todas as noites terminando ás 4 da manhã e junto à isso, a responsabilidade de ser autonomo e ter uma vida pra tocar pra frente. Mas ao mesmo tempo que é um caminho cheio de obstáculos, consegue ser uma trajetória incrivelmente gratificante.
Você toca por amor, por paixão ao seu instrumento e ao som que você, (e ele!) agradavelmente levam à quem os escuta. A harmonia é recheada de acordes que fazem os pelos do seu corpo se eriçarem, e pequenos choques de prazer explodirem dentro de você. E a felicidade que você conquista depois de tudo é inexplicável; faz você querer, cada dia mais, "viver disso".
Já fui chamada pra fazer parte de algumas bandas, mas nunca de alguma que me fizesse querer suar a camisa, dispôr de tempo e grana pros ensaios, calejar os dedos de tanto estudar os arranjos, procurar, trabalhar, acordar cedo, me entregar de corpo e alma.
Até que um dia conheci Opala Bege, e tive o imenso prazer de ser convidada pra fazer parte dessa família, e poder fazer tudo isso que citei acima, com um sorriso enorme estampado no rosto.
Vocês, pra mim, são família!
Amo todos (inclusive as opaletsss hahaha), e deixo aqui registrado o meu MUITO OBRIGADA a cada um, de um jeito especial.
Obrigada por estarem comigo na realização de um grande sonho!

Violinista.

Diário de um Percussionista

As vezes eu não acredito nas peças que a vida me prega. Um belo dia, estou no bar,
Por - do - Sol, como toda quinta-feira pede, bebericando a mais gélida cerveja, e um futuro zelador me propõe:

- Neguinho podia fazer uma banda.
eu: pô...
zelador: Qual foi, vamos NESSA!
eu: ( sem opinião própria ) Pô, relaxou. mas eu toco percussão e o rafa tem que
carregar os instrumentos. fechado ?
zelador: Nóix!

Licença poética a parte, um sonho antigo, guardado, quem sabe até esquecido... Sacode a poeira e sai do fundo do baú, tomando a mais improvável forma: a realidade.

Sou obrigado a confessar, pra desencargo de consciência, que estou completamente deslumbrado. Já pensei em largar a futura profissão de engenheiro ou jardineiro, e viver de música ; vender meu carro e gravar um super cd com o Rick Bonadio; até trocar minha mãe em duas tumbadoras.

Tô parecendo criança com brinquedo novo, um brinquedo que eu sempre quis ter e
que se tudo der certo, nunca vai quebrar ou sair de moda.

Percussionista.

6.897 !

ESTE RELATO É FICTÍCIO.. NÃO SEJA BOBO DE ACREDITAR NELE!


Com todos esses anos de existência, mas nem tantos também, presenciei alguns acontecimentos muito interessantes, excêntricos, e alguns, por ocasião, sórdidos. Muitos verídicos, que certamente, você, diria: mentiiira!!!! No entanto, hoje, venho falar de algo inusitado, mas tão verídico como sua capacidade de ler e compreender.

O que me compele a relatar este fato é o valor simbólico, falo de alguém que não conhecemos, mas que, de certo modo, nos conhece, e tem a noção de como o sangue corre em nossas veias, como a compressão gerada nos pistões de um opala.

Antonio das Chagas do Nascimento, morador de Rio dos Bois, em Tocantins/TO, é proprietário de um lindo opala bege, o do layout do blog, e por obra do acaso, acabou conhecendo a banda Opala Bege pelo sítio www.youtube.com.br.

Não muito acostumado com o estilo da banda, samba rock, samba groove, achou um som bem diferente, mas na terceira audição, se apaixonaram ele, a esposa, os 7 filhos e os bois de sua fazenda.

Não demorou para solicitar o contato via telefone, cedi meu número pessoal, sem nenhum problema, fiquei comovido por saber da existência de um fã de tão longe, mas com o mesmo valor de um que esteja perto.

Ao contato telefônico, o Sr. Antonio me informara da existência de

6.897 opalas beges catalogados, espalhados por todo Brasil e América do Sul. É presidente da APOBB, Associação dos Proprietários de Opalas Beges do Brasil; estarrecido, pensei: esse feladaputa tá me sacaneando, desgraçado... Mas o dito cujo forneceu dados com os quais posso afirmar a veracidade dos fatos.

Agora, vocês realmente não vão acreditar, o Seu Antonio, pessoa formidável, me prometeu pro próximo show da banda, pelo menos 600 opalas beges, onde quer que o show aconteça!!! Só pediu pra avisar com 3 dias de antecedência!!!

Não sei se devia, mas quis compartilhar esse relato com todos vocês, uma vez que senti tamanha emoção com toda a história.



Rod. Antipas - Baixista da banda

UCB 15 ANOS

Vrrrrrrrum.
Engatamos a primeira marcha e demos o primeiro grande passo na nossa caminhada rumo ao estrelato ontem, dia 23 de março na Universidade Católica de Brasília.

58 bandas, 2 dias de seletiva, muita animação, torcidas em polvorosa, gritos e mais gritos.

No primeiro dia, atrasos e mais atrasos, nervosismo à flor da pele já que seria a primeira apresentação ao público na nossa história. Coube-nos esquecer partes da bateria e o cubo do baixo também. Tudo foi resolvido em questão de minutos, e em questão de minutos também nossa banda mostrou a que veio.

Um som novo, original, trabalhado numa letra impactante, de autoria de Jóta Stilben, que traz uma crítica social afiada e em forma de uma história que talvez poucas pessoas imaginaram alguma vez ter acontecido.

Dito e feito, passamos ao segundo dia de seletiva, onde só 10 bandas participariam.
Já no segundo dia, a coisa se destoou. Não parecia mais algo amador. Agora a apresentação se dava em um teatro próprio, com direito a show de luzes e até outra banda para a abertura do evento, jurados na primeira filas, torcidas da concorrência , entre outras coisas novas..

E foi em tom de novidade, de letra e de música, de ritmo, de atitude e de torcida que o desfecho se deu...
E que TORCIDA, eim? Literalmente "torceu" os jurados! Espremeu dos "tiozinhos" a nota mais alta dentre as bandas. A segunda maior nota do Festival!
Talvez, chorando um pouquinho, concluímos que a vencedora tinha um certo "xodó" com os jurados, mas isto não diminui seu mérito vocal e sua música.

De qualquer modo, a ânsia pelo sucesso, por mais vitórias e mais reconhecimento hoje impulsiona a Opala Bege (eu juro que iria abreviar o nome da banda, mas acho que todos aqui concordam que iria pegar malzaço!) mais do que em qualquer outra época de nossa (curta) existência!

O glorioso dia da Opala Bege e suas Opalétchys findou-se como o ensejo pedia: Chopp, Fofoca e Azaração (no melhor estilo Múltipla Escolha). Todos foram pra casa felizes: uns com um cheque literalmente GORDO, outros com a própria pança gorda (no caso do baterista), e com o desejo de sermos todos famosos, pops, do momento, do balacobaco, arrebentando a boca do balão...

resumindo: Uma brasa, mora?

Confissão de um zelador


Nada como um sonho bom.


Um sonho possível, eu diria. Um bom historiador um dia me perguntou o que havia em comum entre todas civilizações humanas que já existiram. Após minutos pensando e alguns chutes, não consegui acertar, e ele ,com um sorriso na cara, me disse: a música.

A música, arranjo harmônico de notas, sempre fascinou a mente humana. Está nas igrejas, nos rituais pagãos, no amor, no ódio, no natal, no carnaval, no bom, no mal. Já flertou com Deus, mas não deixou de piscar para o outro.

E desde pequeno, sinto uma ligeira pressão para fazer parte disso tudo. É aquele "algo maior" que eu sempre anoto nos fazeres para a próxima semana, antes do "emagrecer 3kg" e "começar a malhar". E estou aí, sem emagrecer e sem malhar, mas agora realmente fazendo algo que gosto, com quem gosto. A bateria marca, o baixo entra, o violino acompanha, a percussão começa,o violão dá o swing e a voz completa. E o coração dança, mas dança que é uma beleza.

Isso é a banda Opala Bege, e que bom que posso chamar de minha, chamar de nossa. Alcancei meu sonho, já me belisquei e vi que estou acordado. Agora, no duro, só preciso começar no trompete. Mas isso eu já anotei para a próxima semana..

Enquanto isso, vou indo pro ensaio, carregando instrumento, participando de algo que ajudei a criar, vendo efervescer criatividade que transborda na nossa música.

Isso não tem preço.

Na verdade, até tem..11 reais por hora no estúdio, 2,68 por litro de gasolina pra ir até o show, 5 reais de cachorro quente depois dos intervalos, fora as intermináveis cervejas antes do ensaio, mas eu pago, pago sorrindo de orelha a orelha e ainda peço mais uma pro garçon.

Thiago Monteiro, suposto trompetista

No som do opala toca :

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